segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Disparidade governamental com os nossos portos

Enquanto a situação portuária no Brasil  fica cada vez mais precária com trabalhadores reivindicando direitos, melhorias salariais, inclusive de condições de trabalho, o Governo surpreende com ações como abaixo.

A situação do Portus é degradante, a Guarda Portuária sucateada em quase todos os portos brasileiros. A SEP demonstra não ter habilidade em não apresentar uma regulamentação simples, mas que abranja as necessidades da Segurança Pública Portuária. Falta conhecimentos básicos da Guarda Portuária dentro da Secretaria.

Não há integração da Segurança Pública Portuária com outros órgãos afins, portes de armas vencidos, vetos de portes de armas tanto pelo governo federal quanto pela Polícia federal, que alheia à situação, ignora o risco em que os portos correm com a Guarda Portuária desarmada.

A SEP patina, o Governo Federal age sem assessoria competente, e a segurança portuária vai para o ralo.

Mas nem tudo é desanimador, pelo menos para os portos de Cuba.

Confiram a matéria:

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br

Dilma oferece mais R$ 701 milhões para financiar porto cubano

Ao lado do ditador cubano, Raúl Castro, a presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira um crédito adicional de US$ 290 milhões (R$ 701 milhões) do BNDES para a zona econômica especial do porto de Mariel.
O Brasil já forneceu um crédito de US$ 802 milhões (R$ 1,88 bilhão) para a construção do porto que foi inaugurado hoje por Dilma, Raúl Castro, Nicolás Maduro (Venezuela), Evo Morales (Bolívia) e outros.
Do montante total, US$ 682 milhões (R$ 1,6 bilhão) foram entregues à Odebrecht, que lidera as obras, e outros US$ 120 milhões (R$ 282 milhões) a outras empresas brasileiras.
Presidência da Venezuela/Xinhua
Dilma Rousseff, Raúl Castro e Nicolás Maduro participam da inauguração do porto de Mariel
Dilma Rousseff, Raúl Castro e Nicolás Maduro participam da inauguração do porto de Mariel
Em seu discurso, Dilma afirmou que Cuba sofre "um embargo econômico injusto" e que o Brasil quer ser parceiro comercial de primeira ordem da ilha. Ela também comemorou a reintegração de Cuba a organismos internacionais afirmando: "Somente com Cuba nossa região estará completa".
O embargo econômico dos Estados Unidos a Cuba está em vigor desde a década de 1960. Dentre as medidas, proíbe a venda de produtos com mais de 10% de componentes americanos para Cuba e sanciona empresas que façam comércio com Havana.
O escritor Fernando Morais entregou aos chefes de Estado um livro que escreveu sobre a história do porto, que trata da crise dos mísseis, dos marielitos (exilados que saíram em massa de Cuba na década de 1980), e do atual investimento brasileiro. "O porto fica a 130 km da Flórida. Quando cair o embargo, será importantíssimo", disse.
O porto de Havana está transferindo suas atividades para Mariel e passará por uma revitalização, nos moldes de Puerto Madero, em Buenos Aires.
MAIS MÉDICOS
Dilma agradeceu ao governo e ao povo cubano pelo programa Mais Médicos que disse ser "amplamente aprovado" pela população brasileira. Hoje haverá uma cerimônia para marcar o embarque de mais 2.000 médicos cubanos ao Brasil nesta semana.
Segundo Dilma, o Brasil "acredita e aposta no potencial econômico e social de Cuba".
Mesmo submetida a um injusto embargo econômico, Cuba será um dos três maiores volumes de comércio do Caribe, desempenho que aumentará substancialmente, com a entrada em funcionamento do porto e da zona especial de desenvolvimento de Mariel", disse Dilma.
As gruas do porto estavam enfeitadas com bandeiras do Brasil e de Cuba. O porto terá capacidade inicial de 1 milhão de contêineres por ano e quando estiver concluído serão 3 milhões, com capacidade para receber navios Super Pós Panamax. 

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