sábado, 2 de março de 2013

Portuários se juntam a 7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais no dia 6


Portuários se juntarão a 7ª Marcha das Centrais Sindicais e Movimentos Sociais pelo desenvolvimento, cidadania e valorização do trabalho na quarta-feira 6 de março, em Brasília.  Trabalhadores portuários de vários estados estarão na capital trazendo suas reivindicações em protesto contra reflexos da Medida Provisória dos Portos.
As delegações que participarão da caminhada se concentrarão no Estádio Nacional de Brasília, antigo Mané Garrincha, com saída às 10hs rumo à Esplanada dos Ministérios, onde farão ato de manifestação às 12hs em frente ao Congresso Nacional. “Portuários ativos e aposentados participarão da Marcha em defesa do porto público e do mercado de trabalho”, garantiu o presidente a Federação Nacional dos Portuários e secretário adjunto da Executiva Nacional da CUT, Eduardo Guterra.
Na tarde desta sexta-feira (1), dirigentes de sindicatos portuários filiados à CUT se reuniram em Brasília para articular luta em reação as determinações da MP 595/12 que podem fragilizar as relações trabalhistas nos portos brasileiros.
A Marcha das centrais reúne assuntos de interesse de toda a sociedade entre eles: 40 horas semanais sem redução de salário; Fim do fator previdenciário; Reforma agrária; Igualdade de oportunidades entre homens e mulheres; Política de valorização dos aposentados; 10% do PIB para a educação; 10% do Orçamento da União para a saúde; Correção da tabela do Imposto de Renda; Ratificação da Convenção 158 da OIT – que impede a demissão imotivada; Regulamentação da Convenção 151 – que estabelece a negociação coletiva no serviço público e a Ampliação do investimento público são os onze itens que compõem a pauta da Marcha.
“Nossa experiência recente demonstra que o caminho do desenvolvimento passa por mais investimentos públicos, pela inclusão social, por empregos de qualidade, com ampliação da renda. Assim se consome mais, temos mais produção e mais empregos. Para isso precisamos de juros baixos, para fortalecer a política de distribuição de renda”, ressaltou o secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre.
Foto do destaque: Agnaldo Azevedo
Por Adriana de Araújo, assessora de comunicação da FNP com informações da CUT

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