Os representantes dos sindicatos, entre eles Central Única dos Trabalhadores (CUT), União Geral dos Trabalhadores (UGT) e outros, se reuniram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para entregar a pauta de reivindicações dos trabalhadores - a maior parte delas está em tramitação no Congresso Nacional. Eles também vão se reunir com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e com a presidente Dilma Rousseff.
A medida provisória, que estabelece a exploração indireta dos portos pela iniciativa privada, é duramente criticada pelas entidades do setor. Paulinho da Força condena quatro pontos da MP e pede mudanças. O primeiro é a permissão para que o órgão gestor de contratação de mão de obra nos portos públicos também seja responsável pela admissão nos privados. O segundo é a determinação de isonomia de custos para portos públicos e privados.
Os sindicalistas também condenam a retirada de poderes dos Estados sobre a administração dos portos. "Não podemos aceitar que numa canetada o governo tire os portos dos Estados. Ninguém faz isso em nenhum lugar do mundo", disse. Outra preocupação é a privatização da guarda portuária que, segundo Paulinho, abre brecha para o tráfico e embarque e desembarque ilegal de mercadorias.
"A próxima greve será por tempo indeterminado. Depois de 30, 40 dias de greve, o governo até pode nos derrubar. Mas quero ver como vão fazer para carregar a safra recorde", ameaçou o parlamentar.
Fonte: http://economia.terra.com.br/noticias/noticia.aspx?idNoticia=201303061653_TRR_82059000
Nenhum comentário:
Postar um comentário