domingo, 13 de março de 2011

Militares encontram centenas de corpos em porto no Japão


Terremoto seguido de tsunami provocou desastre no país asiático
Do R7, com agências internacionais



Naoki Ueda/Yomiuri Shimbum/12.03.2011/AP
Imagem aérea mostra a cidade de Rikuzentakata tomada pelo lodo após o tsunami que se seguiu ao terremoto

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 Militares japoneses encontraram entre 300 e 400 corpos no porto de Rikuzentakata (nordeste), arrasado na véspera por um tsunami causado pelo violento terremoto de magnitude 8,9.
Esse porto, situado na região de Iwate, às margens do Oceano Pacífico, ficou totalmente inundado depois da passagem do tsunami. 
Horas antes, a Agência da Polícia Nacional havia confirmado a morte de 503 pessoas por causa do desastre natural. O governo informou, no entanto, que número final pode passar de mil, segundo o assessor e porta-voz do primeiro-ministro Naoto Kan, Yukio Edano.
A todo instante chegam informes de mais corpos localizados em meio ao cenário de destruição deixado pelas ondas gigantes que afetaram milhares de casas. Os desaparecidos passam de 700, enquanto 1.040 pessoas ficaram feridas.
Mais de 5 milhões de residências continuavam sem energia e mais de 1 milhão estavam sem água potável neste sábado (12). Os trabalhos de resgate na região de Sendai, uma das mais afetadas pelas ondas gigantes, continuam. Pessoas isoladas nos tetos de edifícios aguardam o auxílio que vem por helicópteros.
Japão tem 215 mil em abrigos de emergência
Ao menos 215 mil pessoas estão instaladas em abrigos de emergência no leste e no norte do Japão, informou a polícia neste sábado, um dia após o terremoto que abalou o país. O número inclui mais de 100 mil pessoas retiradas da Prefeitura de Fukushima, onde há risco de vazamento em duas centrais nucleares. De acordo com a agência de notícias France Presse, uma explosão no local deixou vários feridos. A extensão dos danos ainda não está clara.
Na usina nuclear de Fukushima 1, o governo decretou uma área de isolamento de 10 km de raio, levando à retirada de 45 mil habitantes, antes da liberação do vapor radioativo para aliviar a pressão no reator.
Em Fukushima 2, outra central nuclear que também liberou vapor radioativo, a área de retirada foi de 3 km de raio.
Fonte: R7 notícias.

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