As publicações do delegado no microblog renderam muitas críticas. Por medo de represálias, as policiais não quiseram se identificar. “As mulheres sempre fizeram bom trabalho na Polícia Civil. Infelizmente, ainda há preconceito. As pessoas subestimam nossa capacidade”, reclamou uma inspetora.
Pinho disse que não pretendeu ofender as policiais. “Em nenhum momento fui discriminatório. Me sinto injustiçado. Estava falando de vocação para ser policial e não de deficiências no meu efetivo. Se fosse para outra delegacia e pudesse, levaria todos os meus policiais, incluindo as mulheres. Trabalho com elas há dois anos, e elas exercem muito bem a função delas na parte burocrática”, justificou Pinho.
Foto: Reprodução
Perguntado se ser substituído por uma mulher foi uma atitude proposital da chefe de polícia, Martha Rocha, ele foi taxativo: “Acho que sim. Ela deve ter se sentido ofendida. Foi uma sacada politicamente interessante”, afirmou ele, dizendo que poderia não ter sido exonerado se o cargo fosse ocupado por um homem: “Talvez tivesse sido um pouco mais prudente, para poder me ouvir antes. Ela não me ouviu. Liguei, mas não me atendeu”.
Conteúdo pornográfico foi retirado
Pinho contou que há três anos usa o Twitter. Seus posts falam de trabalho e poesia. Mas em sua conta, apareceu um post do ano passado com conteúdo pornográfico. Mas o comentário foi logo retirado do ar. “Jamais escreveria uma coisa do gênero. Minha conta deve ter sido invadida por hacker”. O jornal Washington Post, dos EUA, repercutiu o caso que resultou na exoneração.
Fonte: ODIA
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