DE BRASÍLIA
A greve da Polícia Rodoviária Federal em São Paulo começa hoje, a partir do meio-dia, por prazo indeterminado. Segundo o sindicato da categoria, não haverá operação-padrão, que foi proibida pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça). Os motoristas, porém, devem ter transtornos.
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Hoje, às 13h, a categoria vai fazer um protesto em frente à Superintendência da corporação, às margens da via Dutra, na zona norte da capital.
Desde segunda-feira (20), policiais rodoviários federais de outros Estados começaram a fazer suas paralisações.
Em São Paulo, a categoria afirma que a via Dutra não será fechada. Durante a greve, diz o sindicato, só 30% do efetivo vai trabalhar, priorizando o atendimento de acidentes.
Além da via Dutra, outras rodovias federais afetadas em São Paulo durante a paralisação serão a Régis Bittencourt e a Fernão Dias.
Há orientação para que as multas sejam aplicadas.
"Vamos atender a população e manter o serviço essencial, ajudar as vítimas, retirar os veículos, mas não vamos dar seguimento ao aspecto administrativo, como a elaboração dos boletins de acidente de trânsito", afirma o inspetor Orival Aguilar, membro da Comissão Regional de Mobilização do sindicato.
Ontem, representantes da Polícia Federal e PRF se reuniram com o Ministério do Planejamento para ouvir a oferta do governo, cujo limite orçamentário é de aumento de 15,8%, diluídos nos próximos três anos. Ao final da reunião, as duas categorias decidiram manter a greve.
TOLERÂNCIA ZERO
O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) disse ontem que não haverá tolerância diante de "abuso de direito de greve", e não descartou a demissão em casos extremos.
"Em situações que qualifiquem só infração funcional, serão tomadas as medidas disciplinares cabíveis, proporcionais à infração, que podem chegar até à demissão do servidor", disse Cardozo. (ANDRÉ MONTEIRO E FLÁVIA FOREQUE)
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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