Após a invasão do site da Polícia Militar, no último sábado, eles temem que suas famílias sofram consequências após a exposição de dados pessoais
Após a invasão do site da Polícia Militar, no último sábado, PMs temem que suas famílias sofram consequências após a exposição de dados pessoais. Um policial, que soube do vazamento de seus dados pessoais, teme as consequências. “Não sei como me proteger e estamos aguardando as orientações para que possamos tomar as devidas providências”, disse o policial.
PM tirou site do ar
Por segurança, a PM retirou o site da corporação do ar durante todo o sábado e ontem, e lamenta o ocorrido. A Polícia Civil também foi acionada para que cheguem aos responsáveis pela invasão. A Secretaria de Segurança do Estado informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. A assessoria da Polícia Civil explicou que o setor de informática da instituição realiza monitoramento e constantes ajustes no sistema para prevenir ataques virtuais como o que ocorreu com o site da Polícia Militar.
“É desesperador. O policial já fica exposto nas ruas ainda mais se mora em área de risco. Em qualquer profissão, essa exposição é preocupante, imagina para o PM, que está sempre se arriscando?”, disse um sargento que não quis de identificar.
“Indignação é o meu sentimento. Tenho família, o risco não é só para mim. Temo as consequências que isso pode trazer para eles, que nada têm a ver com o meu trabalho, nem com a situação do país. Nosso trabalho é proteger”, declarou outro cabo.
Cerca de 50 mil policiais militares tiveram seus dados pessoais expostos na Internet com a ação de hackers, auto-intitulados ‘Anoncyber & Cyb3rgh0sts’. Os invasores acessaram o banco de dados da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Os dados, compilados em um arquivo de texto, foram disponibilizados para download na página dos ‘Anoncyber & Cyb3rgh0sts’, no Facebook. Nomes completos dos policiais, data de nascimento, identidade, CPF, e-mail, Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA) e até a data em que o militar faltou ao serviço aparecem no arquivo.
O comandante-geral da Polícia Militar, José Luís Castro Menezes, a major Pricilla de Oliveira Azevedo, que comandou a primeira Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Rio, no Morro Santa Marta, além da comandante da UPP Babilônia/Chapéu Mangueira, tenente Paula Apulchro, estavam na lista dos que tiveram as informações pessoais reveladas. “Meu nome estava lá como o de muitos outros. Eu não tenho tratamento especial. Não tive receio ao saber que meus dados tinham sido divulgados, mas não fiquei satisfeito. Vou tomar as providências legais cabíveis”, afirmou o comandante-geral da PM. Procurada pelo DIA , a major Pricilla Azevedo disse que só se pronunciaria sobre o caso após autorização de seus superiores.PM tirou site do ar
Por segurança, a PM retirou o site da corporação do ar durante todo o sábado e ontem, e lamenta o ocorrido. A Polícia Civil também foi acionada para que cheguem aos responsáveis pela invasão. A Secretaria de Segurança do Estado informou que não vai se pronunciar sobre o assunto. A assessoria da Polícia Civil explicou que o setor de informática da instituição realiza monitoramento e constantes ajustes no sistema para prevenir ataques virtuais como o que ocorreu com o site da Polícia Militar.
“É desesperador. O policial já fica exposto nas ruas ainda mais se mora em área de risco. Em qualquer profissão, essa exposição é preocupante, imagina para o PM, que está sempre se arriscando?”, disse um sargento que não quis de identificar.
Mensagem colocada por invasores no site da Alerj
O site da Alerj também foi invadido pelos criminosos virtuais e ficou mais de 24 horas com uma mensagem. “Por que nosso governo anda agredindo tanto o povo? Afinal, o que fizemos de tão ruim? Afinal, vivemos ou não em uma democracia?”, dizia trecho.
Colaborou Vania Cunha
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