terça-feira, 7 de junho de 2011

Bombeiros continuam acampados em frente à Alerj pelo segundo dia consecutivo

Rio - Membros do Corpo de Bombeiros continuam acampados em frente ao prédio da Assembléia Legislativa (Alerj),  na manhã desta terça-feira, pelo segundo dia consecutivo. Os militares afirmam que só deixam o local depois que suas reivindicações sejam atendidas.
Os bombeiros pedem a libertação de 439 colegas presos após a invasão do quartel central, ocorrida na noite da última sexta-feira, além do aumento de salário. Pelo menos duas viaturas da Polícia Militar observam os manifestantes.
Ainda nesta terça-feira, um pedido de habeas corpus para o grupo de bombeiros presos deve ser impetrado na Justiça Militar pelos advogados das 12 associações de apoio aos militares.
De acordo com informações do TJ, a Justiça Militar só recebeu a notificação da prisão dos bombeiros na noite desta segunda-feira e ainda vai avaliar os documentos com a qualificação e ocorrência dos presos.
Governo admite negociar com os bombeiros

O governo voltou atrás e já admite negociar com os bombeiros. Em nota oficial, o estado desautorizou o secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, que dissera que o canal de negociação fora fechado “por causa da invasão” no Quartel-Central, sexta-feira. Ontem, o movimento conquistou a adesão dos cariocas, que penduraram faixas em janelas e nos carros e até doaram dinheiro aos militares acampados na porta da Alerj.

Com salário inicial de R$ 4,6 mil — pode chegar a R$ 4,8 mil —, bombeiros do Distrito Federal ganham quase 5 vezes mais que os do Rio. E nos estados de São Paulo e Minas Gerais, o valor pago a quem ingressa na carreira — R$ 2,17 mil e R$ 2,01 mil, respectivamente — é o dobro do que recebe o bombeiro fluminense.
A manifestação da categoria reivindica aumento do soldo para R$ 2 mil — hoje é pouco mais de R$ 1 mil bruto e R$ 950 líquidos. Mesmo com o aumento, o salário dos militares, ao fim do governo, será inferior ao praticado em Sergipe, que é de R$ 3 mil.
Fonte: O DIA ONLINE

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