Brasília - O Conselho de Ética da Câmara não vai processar o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). A decisão foi tomada na reunião da comissão nesta quarta-feira. Os integrantes do Conselho votaram contra o parecer do relator que defendia a admissibilidade do processso, ou seja, que o caso era passível de julgamento.
Deputado criticando a cartilha anti-homofobia distribuída pelo MEC | Foto: Divulgação
Segundo os deputados, Bolsonaro não pode ser culpabilizado pelas suas opiniões e deve ter direito à livre expressão de ideias. A decisão por não processar Bolsonaro ganhou 10 dos 22 votos da Comissão. Sete deputados votaram a favor do parecer do relator, que indicava a abertura de processo contra Bolsonaro, e cinco faltaram à sessão.
O processo foi movido pelo PSOL, que acusa Bolsonaro de disseminar o preconceito e estimular a violência com suas polêmicas declarações sobre negros e homossexuais. Na representação contra o deputado, o partido afirma que ele ofendeu a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) durante uma discussão em maio sobre projeto que criminaliza a homofobia e cita as polêmicas relacionadas à atriz e cantora Preta Gil e ao apresentador Marcelo Tas.
Durante a sessão, Bolsonaro dizia não temer o processo. "Tenho asco de ser processado por uma questão como essa. O que está em questão é minha prerrogativa de manifestar minha opinião. Se eu estivesse errado, a presidente Dilma [Rousseff] não teria mandado recolher ao armário o kit gay", disse.
O processo foi movido pelo PSOL, que acusa Bolsonaro de disseminar o preconceito e estimular a violência com suas polêmicas declarações sobre negros e homossexuais. Na representação contra o deputado, o partido afirma que ele ofendeu a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) durante uma discussão em maio sobre projeto que criminaliza a homofobia e cita as polêmicas relacionadas à atriz e cantora Preta Gil e ao apresentador Marcelo Tas.
Durante a sessão, Bolsonaro dizia não temer o processo. "Tenho asco de ser processado por uma questão como essa. O que está em questão é minha prerrogativa de manifestar minha opinião. Se eu estivesse errado, a presidente Dilma [Rousseff] não teria mandado recolher ao armário o kit gay", disse.
Fonte: ODIA
Nenhum comentário:
Postar um comentário