quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Fiscais Contrabandistas




FISCAIS DA RECEITA PRESOS POR DESVIO DE MERCADORIAS


Segundo a Polícia Federal, quadrilha revendia o materal apreendio para camelôs e lojasTres fiscais da Receita Federal, um epresário, dois receptadores e um motorista foram pressos ontem à tarde, pela Polícia Federal no Rio, acusados de participação numa quadrilha que desviava mercadorias contrabandeadas apreendidas nos Portos o Rio pela Receita.


O grupo foi surpreendido quando os Policiais Federais estouraram uma empresa que funcionava num galpão no Caju, onde foram encontrados R$ 20 milhões em mercadorias. Segundo a PF, o material seria distribuido para camelôs e lojas com notas fiscais frias.


O Delegado André Luis Diniz Gonçalves Soares, chefe da delegacia de prevenção a crimes fazendários da PF no Rio, informou que as mercadorias eram apreendidas pela Receita e depois passavam por um processo judicial para serem destruidas, já qe não podiam ser doadas. O material, no entanto era levado para o depósito e, de lá seguia para os receptadores:- Não sabemos ainda se existem outros envolvidos,mas estamos investigando.


O grupo podia estar atuando há muito tempo - disse Soares, acrescentando que eles podem ser condenados a até 20 anos de prisão por peculato e formação de qadrilha.No depósito do Caju havia dois contêineres e um caminhão lotado de mercadrias. Foram encontradas cópias de relógios e bolsas de grifes famosas, roupas esportivas,óculos escuros e cuecas com etiquetas em inglês.


Fonte: Jornal Extra - sexta-feira - 30/10/09


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Resposta da Receita Federal


RECEITA FEDERAL PLANEJA OPERAÇÃO PENTE-FINO NO COMERCIO DA SAARA


Quadrilha desviava produtos apreendidos e revendia para logistas do centro


POR FRANCISCO EDSON ALVES, RIO DE JANEIRO


Rio - A Receita Federal fará uma devassa nas lojas de comércio popular no Centro do Rio — a maioria na Saara —, para identificar mercadorias falsificadas que eram desviadas por quadrilha do Porto de Sepetiba.Comerciantes flagrados com os produtos irregulares poderão responder por contrabando.


Há 1.200 lojas na região. “Aqui não há pirataria. Podem fazer devassa”, garante Ênio Bittencourt, presidente da Associação de Lojistas da Saara.Na quinta-feira, a Polícia Federal apreendeu R$ 15 milhões em produtos pirateados, dentro de seis contêineres e dois galpões no Caju.

O material, cerca de 40 toneladas, que deveria ser destruído, foi desviado para os galpões, de onde eram distribuídos com notas frias para o comércio legalizado e camelôs. Sete pessoas foram presas, entre elas, três funcionários da Receita que escoltavam as carretas.“Foi uma das maiores apreensões nos últimos 5 anos.


Agora, investigações vão apontar os comerciantes que recebiam as mercadorias para revendê-las”, disse o titular da Delegacia Especial de Polícia Marítima da PF, Luiz Carlos de Carvalho Cruz. Entre os itens apreendidos estão tênis, bolsas e relógios de marcas famosas, malas e mochilas, eletroeletrônicos e pneus. Segundo Cruz, os produtos falsificados vinham da China. “No caminho para Magé, eram desviados, com supervisão dos funcionários da Receita”.


Fonte: Jornal O Dia, sábado, 31/10/2009