sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

EIKE

Empresário aprova medidas anunciadas pelo governo e sinaliza que pode tirar do papel projeto em Peruíbe, litoral Sul de São Paulo

Nivaldo Souza - iG Brasília
















Alan Sampaio / iG Brasília
Empresário Eike Batista ao lado do pai, Eliezer, no anúncio dos investimentos no setor portuário

O empresário Eike Batista, dono do grupo EBX, gostou do pacote de concessão de portos anunciados nesta quinta-feira (6) pela presidenta Dilma Rousseff, no valor de R$ 54,2 bilhões. “Esse pacote é música para mim. Estamos falando disso (facilitação da entrada do setor privado na área portuária) desde 2007, e encaixou direitinho no que estamos fazendo desde lá”, afirma.
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O executivo, que na última sexta-feira perdeu o posto de mais rico do Brasil para João Paulo Lemman, classificou o pacote como “uma alavanca extraordinária para reduzir o Custo Brasil.”. Eike sinalizou que o novo modelo no qual a iniciativa privada poderá solicitar áreas para construção de portos pode facilitar a implantação de seu Superporto Brasil em Peruíbe, litoral Sul de São Paulo. “Se o governo achar que é importante licitar, nos interessa. Temos esse projeto pronto na gaveta.” O empresário não quis revelar números, mas disse que o projeto “é de bilhão reais.”
O terminal, segundo ele, deve ser menor que o Superporto do Açu,em São Joãoda Barra (RJ), que deve funcionar como uma plataforma de produção e exportação. Em Peruíbe, o porto de Eike servirá para escoamento de grãos e embarcação de gás natural. “O bom é que agora a gente pode provocar a licitação”.
O empresário afirmou ao iG que a construção de uma planta siderúrgica pela chinesa Wuhan não está descartada, embora a empresa tenha arquivado o projeto . “O projeto está licitado, pronto. Só falta a ferrovia e o gás natural chegarem para poder produzir”, afirmou.

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